
“Uma Viagem Musical Através dos Séculos”
Paulo Bernardino (órgão Fontanes/António Simões, 1803/1985) & Diogo Bernardino (trompa)
Data
9 de março de 2025 às 16:00:00
Classificação Etária
M/6
Local
Santuário de N. Sra. da Encarnação, Leiria
Entrada
gratuita
Sinopse
Um concerto de órgão com trompa no órgão histórico oferece uma fusão fascinante de sonoridades, combinando o poder majestoso do órgão com a suavidade e brilho da trompa. A escolha de peças dos séculos XVI ao XX proporciona uma rica viagem pela evolução da música, com obras renascentistas e barrocas, que exploram texturas mais austeras, seguidas de composições românticas e contemporâneas, onde a trompa pode brilhar com maior expressividade. O órgão histórico, com sua sonoridade imponente, complementa perfeitamente a trompa, criando uma atmosfera única, que realça as características de ambas as épocas e estilos, num espaço carregado de história. O órgão do Santuário de Nª Srª da Encarnação é um instrumento histórico, construído em 1812 por Joaquim Peres Fontanes, um dos mais importantes organeiros portugueses do século XIX. O órgão foi restaurado em 1995 por António Simões, respeitando as características originais do instrumento. Anteriormente foi um instrumento que esteve ao serviço da Sé catedral após as invasões francesas que destruíram os dois órgãos existentes dos quais sobrem as caixas.
Programa
Jan Pieterszoon Sweelinck (1562 – 1621)
- Pavana Hispanica (4 variações)
Heliodoro de Paiva (1502-1552)
*- Salve Regina
António Carreira (ca. 1525 - ca. 1592)
*- Tento sobre “Con que la lavaré”
Diogo Dias Melgás (1630 - ca. 1700)
*- In jejunio et fletu
Jan Pieterszoon Sweelinck (1562 – 1621)
- Echo Fantasia (Aeolian)
Johann Gottfried Walther (1684-1748)
- Wachet auf, ruft uns die Stimme
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
*- Coral: “Gloria sei dir gesungen”
*- Coral: “Jesus bleibet meine Freude”
Georg Friedrich Haendel (1685 – 1759)
- Fuga em Lá m – HWV 609
Carlos Seixas (1704 – 1742)
- [I-] Alegro da Sonata em Dó Maior – MSK 8
Marin Marais (1656-1728)
*- Le Basque
Erik Satie (1866-1925)
*- Gymnopédie n.º 1
Paulo Bernardino (n. 1973)
- II.º and. de Canticum Valedicendi
Sergei Rachmaninoff (1873-1943)
*- Tema do 1.º and. do concerto para piano n.º 3
*- Vocalise, op. 34, n.º 14
* - com trompa
Biografia
PAULO BERNARDINO é professor, investigador, maestro, compositor, organista e pianista. Doutorado em Direção Coral e de Orquestra pela Universidade de Aveiro (2021), possui uma Pós-Graduação em Estudos Avançados em Polifonia pela ESMAE – Porto (2023). É também licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra (1998) e em Música Sacra pela Universidade Católica Portuguesa – Porto (2003). Como autor e compositor, é representado pela Imprensa da UC, pela editora MPmp e pelas revistas Salicus e STELLA.
Atualmente, é maestro e diretor artístico do Grupo Coral de Urrô (Arouca), do Coral Stella Maris (Anadia), do Coro APRe! (Coimbra) e do Coro da SRCOM (Coimbra), tendo fundado, entre outros, o Manuel Faria Ensemble (Coimbra).
Ao longo da sua carreira docente, lecionou nas áreas de análise e composição, direção coral e de orquestra, musicologia, formação musical, acústica, piano, acordeão e órgão em várias instituições de ensino, tais como a EDMS de Coimbra (1994-2021), a UCP-Porto (2003-2008), a FLUC (2005-2010), o Instituto Piaget (2008-2013) e a ESEC (2014/15). Atualmente, é docente de “Técnicas de Direção Coral e Instrumental” e de “Leitura de Partituras Orquestrais” na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART – Castelo Branco).
Desde janeiro de 2018, colabora com a Paróquia de Espinho num projeto de renovação da música litúrgica e sacra, sendo responsável, entre outras iniciativas, pela criação do coro infantojuvenil Schola Cantorum Stella Maris. Organista da Sé Catedral de Coimbra desde 1994, foi nomeado organista titular em 2002, função que acumula, desde 2007, na Capela da Universidade de Coimbra e, desde janeiro de 2023, no Mosteiro de Santa Maria de Arouca.
Com mais de uma dezena de trabalhos discográficos, tem realizado concertos a nível nacional e internacional. Para além da sua atividade regular, apresenta-se também como acordeonista e sanfonineiro.
Diogo Bernardino iniciou os seus estudos musicais em 2009 na Escola de Música de Perosinho, onde, três anos depois, começou a aprender trompa com o professor Filipe Bernardo. Durante a sua formação, participou em várias atividades, tendo tido a oportunidade de trabalhar com professores como Martha Oliveira, Hélder Carneiro, Marco Maia e o Maestro Fernando Marinho. Entre as suas distinções, destacam-se o 1º Prémio na Categoria D do II Concurso Adácio Pestana (2016), o 2º Prémio nos Concursos Internos da EMP (2018), o 1º Prémio (2019) e o 2º Prémio (2020).
Em 2021, ingressou no Curso de Instrumentista de Sopros e Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho (EPME), onde estudou com os professores J. Bernardo Silva, Nuno Costa e Nuno Vaz. Ao longo da sua formação na EPME, trabalhou com destacados maestros e intérpretes, tais como Pedro Neves, Jean-Marc Burfin, Cesário Costa, Giovanni Guzzo, Nuno Coelho, Diogo Costa, Sérgio Alapont, William Goodchild, Rita Castro Blanco, José Eduardo Gomes, Joana Carneiro, Estrella Morente, Eric Lu, Isabella Lundgren, Elicia Silverstein, Anastasia Kobekina, Wayne Marshall, Kandace Springs e Tiago Coimbra, entre outros. Complementou ainda a sua formação com mestres como José Chanzá, Luís Duarte Moreira, Jaime Resende, Bohdan Sebestik, Rodolfo Epelde, José Castelló, Will Sanders, Thomas Hauschild, Matias Piñeira e Jorge Monte de Fez.
Participou igualmente em diversas atividades de destaque, como o Estágio de Orquestra – XVIº Curso Internacional de Arte Orquestral (2023), com o maestro Ernst Schelle, e o projeto NMpNM (2024), com Rita Castro Blanco. Em 2023, conquistou o 3º Prémio no Concurso Paços Premium, na Categoria B.
Enquanto voluntário, marcou presença no Numskull Brass Festival 2024, onde teve a oportunidade de colaborar e tocar ao lado de grandes nomes do universo dos metais, como Ricardo Mollá, Isobel Daws, Brian Hecht, Martin Schippers, Hugo Valverde, Javier Molina, Marc Gruber e Chris Martin, bem como com o grupo Boston Brass.
Em 2024, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estuda na classe dos professores Paulo Guerreiro e Luís Vieira. Nesse mesmo ano, foi admitido na Orquestra Sinfónica Juvenil (OSJ) e na Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), participando ainda em masterclasses com os professores Iago Bernat e Jonathan Wegloop, da Mahler Chamber Orchestra.
Diogo Bernardino iniciou os seus estudos musicais em 2009 na Escola de Música de Perosinho, onde, três anos depois, começou a aprender trompa com o professor Filipe Bernardo. Durante a sua formação, participou em várias atividades, tendo tido a oportunidade de trabalhar com professores como Martha Oliveira, Hélder Carneiro, Marco Maia e o Maestro Fernando Marinho. Entre as suas distinções, destacam-se o 1º Prémio na Categoria D do II Concurso Adácio Pestana (2016), o 2º Prémio nos Concursos Internos da EMP (2018), o 1º Prémio (2019) e o 2º Prémio (2020).
Em 2021, ingressou no Curso de Instrumentista de Sopros e Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho (EPME), onde estudou com os professores J. Bernardo Silva, Nuno Costa e Nuno Vaz. Ao longo da sua formação na EPME, trabalhou com destacados maestros e intérpretes, tais como Pedro Neves, Jean-Marc Burfin, Cesário Costa, Giovanni Guzzo, Nuno Coelho, Diogo Costa, Sérgio Alapont, William Goodchild, Rita Castro Blanco, José Eduardo Gomes, Joana Carneiro, Estrella Morente, Eric Lu, Isabella Lundgren, Elicia Silverstein, Anastasia Kobekina, Wayne Marshall, Kandace Springs e Tiago Coimbra, entre outros. Complementou ainda a sua formação com mestres como José Chanzá, Luís Duarte Moreira, Jaime Resende, Bohdan Sebestik, Rodolfo Epelde, José Castelló, Will Sanders, Thomas Hauschild, Matias Piñeira e Jorge Monte de Fez.
Participou igualmente em diversas atividades de destaque, como o Estágio de Orquestra – XVIº Curso Internacional de Arte Orquestral (2023), com o maestro Ernst Schelle, e o projeto NMpNM (2024), com Rita Castro Blanco. Em 2023, conquistou o 3º Prémio no Concurso Paços Premium, na Categoria B.
Enquanto voluntário, marcou presença no Numskull Brass Festival 2024, onde teve a oportunidade de colaborar e tocar ao lado de grandes nomes do universo dos metais, como Ricardo Mollá, Isobel Daws, Brian Hecht, Martin Schippers, Hugo Valverde, Javier Molina, Marc Gruber e Chris Martin, bem como com o grupo Boston Brass.
Em 2024, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estuda na classe dos professores Paulo Guerreiro e Luís Vieira. Nesse mesmo ano, foi admitido na Orquestra Sinfónica Juvenil (OSJ) e na Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), participando ainda em masterclasses com os professores Iago Bernat e Jonathan Wegloop, da Mahler Chamber Orchestra.