
“Obras de Mariana Vieira, Oscar Bianchi e Ravel”
ars ad hoc
Data
20 de março de 2025 às 19:30:00
Classificação Etária
M/6
Local
CDIL - Igreja da Misericórdia, Leiria
Entrada
gratuita
Sinopse
Com este programa, pretende-se empreender uma brevíssima viagem pelo repertório para quarteto de cordas moderno e contemporâneo, começando em Portugal, no ano de 2023, com a primeira obra de Mariana Vieira (Sintra, 1997) para esta formação, na qual explora por variação um elemento historicamente neutro (o crescendo acentuado). Recua-se depois um pouco, até 2017, para escutar a reflexão de Óscar Bianchi (Milão, 1975) sobre o Pathos da distância, uma abordagem ao género algo mais abstrata com que procura abarcar "expressão, observação e contemplação". O ponto de chegada será aquela que é considerada uma das primeiras obras que valeram a Maurice Ravel (Ciboure, 1875 - Paris, 1937) a notoriedade, não obstante não lhe ter merecido o tão desejado Prix de Rome (que, além do enorme reconhecimento público, lhe garantiria a viagem de Paris até Itália, para a residência artística na Villa Medici): o seu único Quarteto de cordas [1903].
Programa
Mariana Vieira (1997) - Quarteto de cordas nº 1 [2023]
Oscar Bianchi (1975) - Quarteto de cordas nº 2 “Pathos of distance” [2017]
Ravel (1875-1937) - Quarteto de cordas
Ficha Artística e Técnica
Diogo Coelho e Matilde Loureiro, violino
Francisco Lourenço, viola
Gonçalo Lélis, violoncelo
Biografia
Surgido em 2018, no contexto da Arte no Tempo (AnT), o ars ad hoc é um espaço para a criação e divulgação da grande música de câmara. A partir de 2021, a música contemporânea assumiu maior proeminência no trabalho regular do grupo, que desenvolve as suas residências artísticas e concertos regulares na Fundação de Serralves, para além de outras apresentações em que combina a interpretação de música contemporânea com obras do grande repertório clássico / romântico.
Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é formado por músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro e apresenta, actualmente, uma temporada com 3 programas de nova música na Fundação de Serralves (Porto), à qual se acrescenta a participação nas bienais da Arte no Tempo (no Teatro Aveirense) e em diferentes festivais nacionais, bem como a apresentação de programas ‘clássicos vs contemporâneos’ em diferentes localidades e a realização de audições comentadas para escolas do ensino regular, na região de Aveiro, no âmbito do programa ‘crescer com a música’, da AnT.
O ars ad hoc foca boa parte da sua actividade na interpretação de nova música para diferentes formações, com e sem electrónica, interpretando e estreando, com regularidade, obras de compositores nacionais e estrangeiros, trabalhando sempre que possível em contacto directo com os criadores que, por vezes, escrevem música propositadamente para este agrupamento.
Ricardo Carvalho (flauta) | Horácio Ferreira (clarinete) | Matilde Loureiro e Diogo Coelho (violino) | Ricardo Gaspar e Francisco Lourenço (viola) | Gonçalo Lélis (violoncelo)