top of page

2 ABR

Image-empty-state.png

“Língua”

Noa Noa, Early Music Ensemble (Filipe Faria e Tiago Matias, direção artística)

Data

2 de abril de 2025 às 18:30:00

Classificação Etária

M/6

Local

Igreja de S. Pedro, Leiria

Entrada

gratuita

Sinopse

Todas as línguas mudam com o tempo. Evoluem e adaptam-se aos usos inovadores das comunidades, às suas idiossincrasias e hábitos. A língua não pode ser entendida como uma entidade imutável, estanque, parada ou desenhada no tempo e pelo tempo. Ela é, pelo contrário, resultado de uma dinâmica imensa da mesma forma e com o mesmo fulgor da comunidade ou da humanidade que muda… vagarosa, mas imparável.

Língua é o título do novo projeto Noa Noa dedicado à memória coletiva definida pelas diversas culturas e línguas ibéricas, uma manta de sons “para além do Ebro” que resulta no português, castelhano, mirandês, galego, asturiano, basco ou catalão. Este projeto viaja entre o que há de mais comum e mais diferente na História da cultura ibérica explorando as fronteiras geográficas, culturais e conceptuais da tradição e da ancestralidade com a contemporaneidade ou a interculturalidade.

Programa

Língua

  1. No piense Menguilla ya, José Marín (?1618/19-1699) in Tonos Humanos para Voz y Guitarra, Ms. MU 4-1958, Mu. Ms. 727, Fitzwilliam Museum, Cambridge

  2. Baila nena, Trad. (Galiza) in Cancionero Galego Torner e Bal y Gay, 203, 1973

  3. El cant dels occels, Trad. (Catalunha) in Cançoner Folklore de Catalunya, Joan Amades, 1950

  4. Folia, Gaspar Sanz (1640-1710)

  5. Aurtxoa seaskan, Trad. (País Basco)

  6. Tanchão, Trad. (Portugal) in Portugal Raízes Musicais, José Alberto Sardinha, 1997

  7. Muwashah, Al-Andalus/Médio Oriente (s. IX/X)

  8. La rosa enflorece, Anon. (Cancioneiro Sefardita)

  9. Negra sombra, Xoan Montes (1840-1899)/Rosalía de Castro (1837-1885)

  10. El testament d’Amèllia, Trad. (Català) in Cançoner Popular de Catalunya, Joan Amades/Francesc Pujol, Barcelona,1936

  11. Fandango, Santiago de Murcia (1673-1739), arr. Tiago Matias

  12. Linda pastorinha, Trad. (Idanha-a-Nova, Portugal)

  13. Una pastora yo amí, Anónimo (Cancioneiro Sefardita)

  14. Sarambeque de Abreu (s. XVII) arr. Tiago Matias

  15. Ayer vite na fonte, Trad. (Asturianu) in Canciones Populares de Asturias, Manuel del Fresno, Oviedo, 1931

  16. Adio querida. Anónimo (Cancioneiro Sefardita)

Ficha Artística e Técnica

Noa Noa Ensemble

Filipe Faria, voz, chalumeau, percussão

Tiago Matias, guitarra barroca, vihuela, tiorba

Baltazar Molina, percussão

Biografia

Fundado por Filipe Faria e Tiago Matias em 2012, o Ensemble de Música Antiga Noa Noa inspira-se no inovador livro-diário de Paul Gauguin, de 1901, no qual o artista descreve os tempos passados em retiro criativo na Polinésia francesa, em especial no Tahiti. Envolto em polémica, tanto Gauguin como o seu Noa Noa são ainda hoje sinónimos de liberdade criativa.

A tradição de resposta sem fronteiras ao apelo criativo é tão antiga como o Homem e volta a ter eco nas tendências recentes da moderna prática da Música Antiga com a constatação de que o músico no passado tinha uma formação multifacetada que contrasta com a superespecialização a que se chegou no século XX e XXI. A própria redescoberta dos instrumentos históricos e das suas técnicas de execução tem vindo a iluminar o passado, mas ao mesmo tempo tem servido de inspiração a compositores contemporâneos para novas obras, linguagens e estéticas.

Em 2014 Noa Noa lança o seu primeiro trabalho discográfico dedicado à memória coletiva definida pelas diversas culturas e línguas ibéricas, uma manta de sons “para além do Ebro” que resultou no português, castelhano, mirandês, galego, asturiano, basco ou catalão. Com o apoio do Ministério da Cultura, da Direcção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova este projeto, intitulado “Língua”, viaja entre o que há de mais comum e mais diferente na História da cultura ibérica explorando as fronteiras geográficas, culturais e conceptuais da tradição e da ancestralidade com a contemporaneidade ou a interculturalidade. Este trabalho esteve no primeiro lugar do TOP de vendas FNAC na área da Música Clássica/Música do Mundo/Jazz durante três meses tendo sido um dos discos mais vendidos em Portugal nesse ano. A primeira edição esgotou em quatro meses.

Na mesma Temporada, Noa Noa é convidado para uma parceria artística na instalação “A Manta” de Cristina Rodrigues, peça icónica do Museu Rural para o Século XXI/21st Century Rural Museum/Idanha-a-Velha resultado da parceria com o projeto Design for Desertification DfD, Câmara Municipal de Idanha-a-Nova (CMIN), Manchester Metropolitan University, MIRIAD e Oralities Project/UE. Esta exposição esteve patente na Sé Catedral de Idanha-a-Velha, MUDE- Museu do Design e da Moda (Lisboa), Mosteiro dos Jerónimos/Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), Machester Cathedral (Inglaterra) e no MAM/São Paulo (Brasil).

Em 2015 Noa Noa lança o segundo volume do projeto “Língua” - “Língua, vol.2” -, em 2016 o seu terceiro CD dedicado às canções sefarditas cantadas em ladino - “De la mar” - e em 2017 o seu quarto CD - “Palavricas d’amor”- , o segundo volume deste projeto.

Em 2022, Noa Noa é convidado para o programa oficial do Early Music Day, festival internacional sob a tutela da REMA - Réseau Européen de Musique Ancienne.

Desde a sua fundação Noa Noa apresenta-se, em Portugal, em diversos Festivais, Salas e Temporadas e convida para os seus projetos músicos de diferentes mundos como Ana Bacalhau (Deolinda), José Pedro Leitão, Miguel Calhaz, Artur Fernandes (Danças Ocultas), Cardo-Roxo, Adufeiras de Idanha-a-Nova, Joana Espadinha, João Hasselberg, etc... Em 2015 apresenta-se em digressão europeia na Flemish Opera (Ghent, Bélgica), Bozar (Bruxelas, Bélgica), DeSingel (Antuérpia, Bélgica) e Opéra de Lille (Lille, França) com o projeto original “Babel”, uma encomenda Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes em parceria com a Zonzo Compagnie (Bélgica). Em 2016 leva a sua música em digressão ao Japão (Hamamatsu) onde se apresenta no Main Hall do ACT CITY.

Em 2021 Noa Noa integra o projeto “If I rained an ocean” (Se chovesse um oceano) de Filipe Faria e Winnie Dias (Brasil), um projeto de vídeo-dança, música, fotografia e performance filmado por estes realizadores na Alemanha (Berlin, Hamburg, Düsseldorf, Wuppertal), Suiça (Zürich) e Portugal (Idanha-a-Velha) com os bailarinos Futaba Ishizaki (Japão), Naomi Brito (Brasil), Rafaela Bosi (Brasil), Rafaelle Queiroz (Brasil), Fuyumi Hamashima (Japão), Isabella Heylmann (Austrália), Hayley Page (Austrália) e Borja Bermudez (Espanha). No mesmo ano, Noa Noa desenvolve o projeto “Da estrada e do tempo”, uma digressão de Norte a Sul de Portugal em 10 concertos, no eixo da icónica N2. O projeto culmina no livro de fotografia “Risco Branco Risco”, de Filipe Faria, e no documentário making-of da grande viagem de 15 dias.

Noa Noa é apoiado pelo Ministério da Cultura, pela Direcção-Geral das Artes e pelo Município de Idanha-a-Nova - UNESCO Creatove City of Music - e é representado pela produtora e editora Arte das Musas.

Obrigado pelo envio!

  • Facebook - Círculo Branco
  • Instagram - White Circle
  • YouTube - Círculo Branco

Morada

avenida 25 abril, n.º 117
2400-265 Leiria

Latitude: 39.7472701
Longitude: -8.8145667

Contactos

244 829 550

938 238 700

geral@orfeaodeleiria.com

Logos Institucionais.jpg
livro_reclamacoes-500x-207-w.png

Envie-nos uma mensagem

Obrigado pelo envio!

2021©Orfeão de Leiria | Estabelecimento de Ensino integrante de rede pública financiado pelo Ministério da Educação através de Contrato de Patrocínio.

bottom of page