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8 MAR

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“Inspirando ar, expirando música II”

João Santos e Manuela Moniz

Data

8 de março de 2024 às 21:00:00

Classificação Etária

M/6

Local

Igreja de S. Francisco, Leiria

Entrada

Entrada Livre

Programa

Clement Loret (1833-1909)
Les cloches du soir [Harmónio solo]

Ernest Chausson (1855-1899)
de Melodies Op. 2:
- Le charme
- Le colibri
Reynaldo Hahn (1874-1947)
- À Chloris
- La bonne chanson

Sigfrid Karg-Elert (1877-1933)
- Salve Regina, Op.9 No. 1 [Harmónio solo] - Tröstungen, Op. 47:
Wollest meine Seele stillen
Jesu, sei mein Tröster [Harmónio solo]
Alles Vergängliche ist nur ein Gleichnis [Harmónio solo] Selig sind, die da Leid tragen
Herr, Schicke was du willst
Komm, Trost der Nacht [Harmónio solo]
Dein ist die Kraft und die Herrlichkeit [Harmónio solo] Du führest, Herr, die Sache meiner Seele

Alphonse Mustel (1873-1936)
Nuit d’Orient, Op. 15 [Harmónio solo]

Gabriel Fauré (1845-1924)
- Aprés un rêve, Op. 7 No. 1 - Adieu, Op. 21 No. 3

Charles Gounod (1818-1893)
Repentir, CG 434

Ficha Artística e Técnica

João Santos, orgue-célesta
Manuela Moniz, soprano
Orgue-Célesta da Casa Mustel (1889, Paris)

Biografia

João Santos é licenciado em Música Sacra pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa – Porto, onde estudou com Luca Antoniotti (Órgão), Eugénio Amorim (Composição e Direcção de Coros), Cesário Costa (Direcção de Orquestra), Anselm Hartmann (Piano), entre outros.
João Santos tem-se destacado nas áreas de Órgão e Composição, tanto a nível nacional como internacional, contactando com célebres organistas como T. Jellema, W. Zerer, M. Bouvard, J. Janssen, F. Espinasse, O. Latry, D. Roth, L. Scandali, entre outros.
Participou nos prestigiados concursos internacionais de órgão e efectua regularmente concertos por todo o país e estrangeiro, de onde se destacam a Catedral de Westminster (Londres), o Orgelfestival Rhür (Alemanha), a Catedral de Notre Dame de Paris, o St. Christoph Summer Festival (Vilnius), entre outros. Foi solista com a Orquestra Clássica da Madeira durante o Festival Internacional de Órgão da Madeira, 2014, e tem trabalhado com grande parte das orquestras nacionais.
Como compositor, obras suas têm sido reconhecidas internacionalmente, culminando com a publicação de algumas obras. A sua transcrição para seis órgãos do Allegretto da 7a Sinfonia de L. Van Beethoven arrecadou o primeiro prémio no concurso internacional de composição “Órgãos de Mafra”, 2017. Em 2019, na edição seguinte deste mesmo concurso, obteve o primeiro prémio na Categoria A com uma obra original intitulada Magnificat, para seis órgãos. Recentemente, tem recebido diversas encomendas de composição para variadas áreas e efetivos, nomeadamente festivais de música e para a liturgia.
Harmoniumista em formação, João Santos desenvolve desde 2020 uma pioneira investigação sobre o harmónio em Portugal, com enfoque especial no “Harmonium d’Art". Com o intuito de operar o renascimento deste instrumento no nosso país, cria em 2023 o “fort’Expressivo, atelier de música”, cuja coleção que conta já com a presença de um "Orgue Expressif" Mustel de 1899.
João Santos é acompanhador do dueto de contratenores ENCANTO, com quem apresenta uma regularidade de concertos por todo o País, bem como em inúmeras digressões no estrangeiro, nomeadamente França, Suíça, Brasil, Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra, Alemanha e Eslováquia.
De 2010 a 2018, João Santos foi organista titular do Santuário de Fátima. Desde 2018, é membro permanente da equipa de organistas responsáveis pelos concertos a seis órgãos na Basílica do Palácio Nacional de Mafra. Dirige o Coro Carlos Seixas (Coimbra) desde a sua fundação e é organista titular da Catedral de Leiria desde 2007.


Manuela Moniz | Natural de Leiria, licenciou-se em Canto na Escola Superior de Música de Lisboa. Fez uma Pós-graduação em Canto Clássico em Amesterdão, Mestrado em Artes Musicais pela Universidade Nova de Lisboa e Mestradoem Ensino da Música pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Entre 1992 e 1998 foi membro do Coro Gulbenkian, realizando com o Coro Sinfónico e Coro de Câmara concertos na Europa, América Latina e Japão. Em diversas destas ocasiões interpretou solos, a destacar em 1997, em digressão pela Europa, o soprano solo de MidsummerNight’sDream de Mendelssohn com a Orquestra do Século XVIII dirigida por Franz Brügen (obra gravada para a Glossa).
De 1998 a 2000 foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, realizando uma pós-graduação em Canto Clássico no Conservatório Sweelink (Amsterdão), onde frequentou a Classe de Canto de MargreetHonig. Nesse âmbito participou na Holanda em recitais em que interpretouBrahms, Strauss, Duparc, Chausson e Lied português.
Cantou com várias orquestras,entre outras, a Orquestra do Século XVIII, Orquestra Gulbenkian, Orquestra do S. Carlos, Orquestra das Beiras. No domínio da música sacra interpretou o StabatMater de Pergolesi, Cantatas de Bach, Missa da Coroação e Laudate de Mozart, Cantatas e Magnificat de Vivaldi, Missa nº 5 de Schubert, Requiem de Fauré.
Desempenhou o papel de Princesa Tafú na estreia (1998) do Teatro musical “O gato das notas” de Paulo Maria Rodrigues, gravado posteriormente em vídeo. Esta ópera realizou-se em várias ocasiões em Portugal e Espanha.
Na temporada 2000-2001 do Teatro de S. Carlos desempenhou o papel do Primeiro Escudeiro do Parsifal de Wagner.
Participou na estreia e gravação de obras sinfónicas e concertantes de Jorge Salgueiro, entre as quais a ópera “O Achamento do Brasil”, na qual desempenhou o papel de Jovem Índia; em 2005 foi o soprano na Sinfonia nº 4 (Mare Nostrum) do mesmo autor.
Foi soprano no filme – performance “Registo de Viver”, com poema de Alberto Pimenta (edição de Perve galeria, Lisboa).
Formou duo com vários pianistas em recitais de música de câmara, apresentando-se entre outros, no Teatro S.Luiz de Lisboa, na Fundação Gulbenkian, no CCB em Lisboa, no TAGV de Coimbra. Participou em vários Festivais de música (Sintra, Évora, Almada) e em vários Festivais Ibéricos de Música em Espanha (canções de Messiaen, Ravel, Schubert, Strauss; canções espanholas contemporâneas, canções portuguesas).
Realizou vários concertos com Árias de Ópera acompanhada pela Banda da Armada e a Banda da GNR.
Tem realizado muitos concertos de música de câmara, entre os quais se destaca o concerto de música arménia na Fundação Calouste Gulbenkian com músicos solistas da Gulbenkian e S. Carlos.

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