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5 ABR

Requiem de Fauré

Orquestra Filarmonia das Beiras & Coro do Orfeão de Leiria, Coro de Câmara da Ourearte e Chorus Auris

Data

5 de abril de 2023 às 20:30:00

Classificação Etária

M/6

Local

Igreja Matriz de N. Sra. das Misericórdias, Ourém

Entrada

Entrada livre

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Sinopse

Sob a direção do Maestro António Vassalo Lourenço, a Orquestra Filarmonia das Beiras apresenta, nesta época pascal, a Cantata Ich habe genug, de Johann Sebastian BACH e o Requiem em Ré menor, Op. 48 de Gabriel FAURÉ, acompanhada pelo Coro do Orfeão de Leiria, pelo Coro de Câmara da Ourearte e pelo Chorus Auris. Este concerto conta também com a participação da soprano Cecília Rodrigues, do baixo Miguel Maduro Dias e do organista João Santos.

Programa

Johann Sebastian BACH (1685-1750) - Cantata BWV 82, Ich habe genug
I. Aria – Ich habe genug
II. Recitativo – Ich habe genung! Mein Trost ist nur allein
III. Aria – Schlummert ein, ihr matten Augen
IV. Recitativo – Mein Gott! Wann kommt das schöne: Nun!
V. Aria – Ich freue mich auf meinen Tod

Gabriel FAURÉ (1845-1924) – Requiem em Ré menor, Op. 48
I. Coro - Introit et Kyrie
II. Barítono e Coro - Offertorium
III. Coro - Sanctus
IV. Soprano Solo - Pie Jesu
V. Coro - Agnus Dei
VI. Barítono e Coro - Libera me
VII. Coro - In Paradisum

Ficha Artística e Técnica

Orquestra Filarmonia das Beiras
Coro do Orfeão de Leiria
Coro de Câmara da Ourearte
Chorus Auris
(João Ferreira, maestro)
Cecília Rodrigues, soprano
Miguel Maduro Dias, baixo
João Santos, órgão
António Vassalo Lourenço, direção

Biografia

António Vassalo Lourenço, Maestro - Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e responsável pelas classes de Coro, Orquestra e Direção da Universidade de Aveiro desde 1997, foi fundador da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995, sendo ainda seu Maestro Adjunto, e foi Diretor e Maestro Titular do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses.
Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direção. A sua formação e atividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro.
Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais.
Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin.
Foi fundador e Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direção Coral e tem sido Diretor Musical de peças teatrais.
Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do
Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003 e é atualmente Diretor Artístico do Festival Música em Leiria.
Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projeto que tem desenvolvido importante atividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera para crianças.
É Professor Associado da Universidade de Aveiro, tendo sido diretor do Departamento de Comunicação e Arte entre 2011 e 2015, e é membro do INET-md.


Cecília Rodrigues, soprano - foi premiada em vários concursos, destacando o 1.º Prémio no Concurso Internacional de Almada (2015), 1.º Prémio de Canto no Prémio Jovens Músicos - Antena 2 - RTP (2017) e o 1.º Prémio e Prémio do Público no Concurso de Interpretação do Estoril (2022).
Em Oratória fez Stabat Mater (Pergolesi), Magnificat e Weihnachts-Oratorium (J.S. Bach), Mattutino de’ Morti (David Perez), Exultate Jubilate, Requiem e Missa em Dó menor (W. A. Mozart), Missa em Lá e Missa em Sib (Francisco Sá Noronha), Lauda Sion, Hör mein Bitten and Te Deum (F. Mendelssohn), Oratorio de Nöel (C. Saint-Saens), Requiem (G. Fauré), Ein deutsches Requiem (J. Brahms), Andliga Sanger (A. Soderman), Le Miroir de Jésus (A. Caplet), Missa Brevis (Z. Kodály), Pie Jesú (Lili Boulanger), Requiem (T. Mansurian), Magnificat em Talha Dourada (Eurico Carrapatoso).
Apresentou-se em recital na Fundação Calouste Gulbenkian, no Teatro Nacional de São Carlos, no Palácio da Pena, Festival Estoril Lisboa, tendo interpretado diversos compositores como Schumman, Liszt, Wolf, Brahms, Mahler, Schubert, Mozart, Haydn, Wagner, Poulenc, Debussy, Saint-Säens, Duparc, Massenet, Hahn, Messager, Chausson, Bizet, Fauré, Chabrier, Vierne, Gounod, Copland, Beach, Macdowell, Antheil, Barber, Ives, Weill, L. Bernstein, Eurico Carrapatoso, Lopes-Graça, Nuno Côrte-Real, Vianna da Motta. Em concerto sinfónico estreou Linhagem de Eurico Carrapatoso.
Como intérprete de Ópera foi First Witch, Second Woman, Second Nereida and Second Shepherdess (Dido and Aeneas), Servilia (La Clemenza di Tito), Rosina (Il Barbiere di Siviglia), Adina (L’elisier d’Amore), Stéphano (Roméo et Juliette), Eurydice (Orphée aux Enfers), Kuchtík (Rusalka), Monica (The Medium), Wife (The Labyrinth), Geraldine (A Hand of Bridge) Ernestina (L’Ocasione fa il Ladro), Delia (Il Viaggio a Reims).
Trabalhou sob a direção de maestros como Michael Corboz, João Paulo Santos, Lorenzo Viotti, Hannu Lintu, Leonardo García Alarcón, Nuno Coelho, Maxim Emelyanychev, Graeme Jenkins, Antonio Pirolli, Óliver Díaz, Nikolay Lalov, Paulo Lourenço.


Miguel Maduro Dias, baixo - baixo-barítono, natural de Angra do Heroísmo, estudou com Isabel Alcobia, com quem completou a Licenciatura e o Mestrado em Ensino de Música, vertente Canto, na Universidade de Aveiro. Procura diversificar a sua atividade nas várias áreas e épocas do Canto (a solo, em pequeno ensemble, e em coro), destacando-se em projetos inovadores e multidisciplinares. É membro fundador do ensemble Moços do Coro e da associação homónima, na qual partilha a direção com Nuno Miguel de Almeida.
Estreou várias obras como: o ciclo de canções Frédéric Chopin no Inverno de Maiorca de Miguel Vasconcelos; a ópera Geraldo e Samira de Amílcar Vasques-Dias (Artes à Rua, Évora); duas óperas de um ato de Marco Benetti e Nuno Costa (La Biennale di Venezia 2019); e duas óperas de câmara de Fátima Fonte e Francisco Fontes (Festival Informal de Ópera, Braga). Já interpretou diversas obras de Oratória, Ópera e Concerto, e participou também em vários workshops e festivais como: Preparing Stage Singing (2016, Fundação Calouste Gulbenkian); Berlin Opera Academy 2019, Festival ZêzereArts; e XXVIII Cursos Internacionais de Música da Casa de Mateus; Ópera Joven (2022, Badajoz).
Ainda em 2022, interpretou o papel de Voz no projeto Fe… de… ri… co, com a Musicamera Produções – uma reinterpretação da obra homónima de Constança Capdeville. Integrou também o octeto na ópera Blimunda de Azio Corghi, no Teatro Nacional de São Carlos, com libretto baseado no Memorial do Convento de José Saramago.


João Santos, órgão - é licenciado em Música Sacra pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa – Porto, onde estudou com Luca Antoniotti (Órgão), Eugénio Amorim (Composição e Direção de Coros), Cesário Costa (Direção de Orquestra), Anselm Hartmann (Piano), entre outros. João Santos tem-se destacado nas áreas de Órgão e Composição, tanto a nível nacional como internacional, contactando com célebres organistas como T. Jellema, W. Zerer, M. Bouvard, J. Janssen, F. Espinasse, O. Latry, D. Roth, L. Scandali, entre outros. Participou nos prestigiados concursos internacionais de órgão e efetua regularmente concertos por todo o país e estrangeiro, de onde se destacam a Catedral de Westminster (Londres), o Orgelfestival Rhür (Alemanha), a Catedral de Notre Dame de Paris, o St. Christoph Summer Festival (Vilnius), entre outros. Foi solista com a Orquestra Clássica da Madeira durante o Festival Internacional de Órgão da Madeira, 2014, e tem trabalhado com grande parte das orquestras nacionais. Como compositor, obras suas têm sido reconhecidas internacionalmente, culminando com a publicação de algumas obras. A sua transcrição para seis órgãos do Allegretto da 7ª Sinfonia de L. Van Beethoven arrecadou o primeiro prémio no concurso internacional de composição “Órgãos de Mafra”, 2017. Em 2019, na edição seguinte deste mesmo concurso, obteve o primeiro prémio na Categoria A com uma obra original intitulada Magnificat, para seis órgãos. Recentemente, tem recebido diversas encomendas de composição para variadas áreas e efetivos, nomeadamente festivais de música e para a liturgia. João Santos é pianista acompanhador do dueto de contratenores ENCANTO, com quem apresenta uma regularidade de concertos por todo o País, bem como em inúmeras digressões no estrangeiro, nomeadamente França, Suíça, Brasil, Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra, Alemanha e Eslováquia. De 2010 a 2018, João Santos foi organista titular do Santuário de Fátima. Desde 2018, é membro permanente da equipa de organistas responsáveis pelos concertos a seis órgãos na Basílica do Palácio Nacional de Mafra. Dirige o Coro Carlos Seixas (Coimbra) desde a sua fundação e é organista titular da Catedral de Leiria desde 2007.


Coro do Orfeão de Leiria - erguido em maio de 1946, primeiro sob a direção de Rui Barral, depois de José Pais de Almeida e Silva, Duarte Gravato, Frei Norberto Gomes, Francisco Bernardino Carvalho, Júlio Fernandes, Joel Canhão, Guy Stoffel Fernandes, Agostinho Rodrigues, Rui de Matos, Jorge Matta, Paulo Lourenço, Mário Nascimento, Augusto Mesquita, Pedro Miguel, João Branco, Joaquim Branco, Nuno Almeida e atualmente dirigido por João Ferreira, tornou-se o embaixador cultural da cidade e da região de Leiria no mundo, como conjunto coral e como instituição referencial de cultura. Instituição a que legou o seu nome e que hoje se designa como Orfeão de Leiria Conservatório de Artes (OL|CA), tal a sua abrangência. Nascido na tradição dos coros de vozes masculinas o Coro Orfeão de Leiria atingiu nos anos 50 uma tal plenitude artística que o individualizou no contexto nacional e teve repercussões internacionais, nomeadamente através da BBC de Londres. Em 1986 foi criado um Coro Misto. A profissionalização por inteiro da direção coral em 1988 possibilitou a generalização da técnica vocal; os conhecimentos em música; um repertório sistematicamente mais erudito; a qualidade interpretativa. Isto permitiu chegar-se a 2022 como um dos melhores agrupamentos corais nacionais e um invejável curriculum europeu e mundial. Apresenta-se hoje com conjuntos diferentes - misto, vozes masculinas, vozes femininas, em conjunto ou separadamente, e acompanhamento orquestral ou instrumental ou a capella. Do seu currículo internacional constam atuações em Espanha, França, Alemanha, Dinamarca e Holanda, Suíça e Itália e na República Checa, para além da Áustria, Luxemburgo, Hungria, Eslovénia, Eslováquia e Polónia. No ano 2000 participou em festivais em vários Estados do Brasil. Com atuações por todo o país esteve também nos Açores. A participação regular no Festival «Música em Leiria» desde 1996, como os muitos concertos para coro e orquestra, são momentos em que o Coro do Orfeão de Leiria atingiu momentos altíssimos na sua prática artística, eminentemente virada para a comunidade.


Coro de Câmara da Ourearte – a Ourearte – Escola de Música e Artes de Ourém é uma escola do ensino artístico com paralelismo pedagógico reconhecido pelo Ministério da Educação, constituída em 2003. Atualmente, dispõe de 3 entidades associadas e suas fundadoras: a Academia de Música Banda de Ourém, a Associação Filarmónica 1.º de Dezembro Cultural e Artística Vilarense Reis Prazeres e a Sociedade Filarmónica Ouriense.
O Coro de Câmara da Ourearte é um pequeno grupo constituído por alunos do curso de canto e por alunos de outros cursos com interesse em cantar em ensemble.


Chorus Auris - foi fundado em 1972 e ao longo da sua existência tem realizado regularmente concertos por todo o continente e ilhas (Madeira e Açores), nomeadamente em algumas das mais prestigiadas salas nacionais, incluindo no Mosteiro dos Jerónimos, na Sala do Senado na Assembleia da República e no Panteão Nacional.
No âmbito de digressões nacionais será de salientar a participação no projeto Mediterraneo Profumo Latino, a convite do tenor italiano Giovanni d’Amore sob a direção do maestro Stefano Nanni.
No contexto internacional destaca-se a presença em 1985 nos “XIVemes Rencontres Internacionales de Chant Choral” em Tours (França) e os cinco intercâmbios já realizados com o Coro Francês La Pastourelle, de Hinges/Béthune em 1986, 1988, 1991/92 e 1997/98, 2001/2003 e 2007, o que lhe permitiu também atuações na Bélgica e em Inglaterra, incluindo um concerto na Catedral de Canterbury (Sede da Igreja Anglicana). No panorama ibérico, salientam-se atuações em Linares (Andaluzia), Vigo e Orense (Galiza) e Barcelona (Catalunha). Em 2017, participou no Prague Autunm Choral Meeting (Praga – República Checa), prestigiado encontro internacional de coros, evento em que foi o único representante português entre 27 participantes de 16 países.
Reconhecendo a importância do registo discográfico na preservação da identidade e memória cultural, em 2004 gravou um CD tendo com o título "UM GESTO, UM MOMENTO", com especial destaque para os compositores portugueses Fernando Lopes Graça e Eurico Carrapatoso. Em 2006, no âmbito das comemorações dos 75 anos da AMBO, gravou conjuntamente com outras Secções desta coletividade um CD intitulado “APOLLINIS”. Em 2012 assinalando a passagem do 40º aniversário da sua primeira atuação pública, apresentou o CD com o título “CANT’AURIS” gravado nesse mesmo ano.
Relativamente à participação mais recente em projetos artísticos, serão de referir a “Ópera para Todos”, realizado em 2019 e 2020 em parceria com a Fundação INATEL, divulgando e desmistificando uma série de conceitos associados à opera, o projeto Ecos de Fátima (2022), uma criação artística desenvolvida em parceria com o Santuário de Fátima e o compositor português João Malha, sobre repertório identitário de Fátima e a apresentação da obra The Armend Man – Mass For Peace (2022) no âmbito das comemorações do 50º aniversário.
Desde 1992, o Chorus Auris tem a direção artística de Ângela Marques.


Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) - deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra.
A OFB é composta por 31 músicos de cordas, sopros e percussão de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Em 2017, a OFB foi convidada a apresentar a banda sonora do cine-concerto “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, dirigido pela maestrina americana Sarah Hicks, uma estreia em Portugal. Em 2018 apresentou a banda sonora do segundo filme, “Harry Potter e a Câmara dos Segredos”, sob a direção de Matthias Manasi. Em 2019, sob a direção do maestro britânico Timothy Henty, a OFB apresentou o terceiro filme desta saga, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, em 2020 apresentou o quarto filme, “Harry Potter e o Cálice de Fogo “ e em 2022, a OFB apresentou o quinto filme desta saga, “Harry Potter e a Ordem da Fénix”. Estes espetáculos fazem parte da série de filmes-concerto Harry Potter, promovida pela CineConcerts e a Warner Bros. Consumer Products, numa digressão global em celebração dos filmes de Harry Potter.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal. Tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov, Wojciech Garbowski, Alexandru Tomescu, Jack Liebeck, Eliot Lawson, Pedro Meireles e Ana Pereira, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Marco Pereira e Filipe Quaresma, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein, Jean Michel Garetti e Samuel Bastos, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky, Valerian Shiukaschvili, Ana Telles, Ruben Michili Nicolas Bourdoncle e Filipe Pinto-Ribeiro, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho, Pedro Rodrigues e Paulo Soares, o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Dora Rodrigues, Cristiana Oliveira, Lara Martins, Ana Quintans, Luísa Freitas, Cátia Moreso, Patrícia Quinta, Paula Dória, Carlos Guilherme, Mário Alves, Pedro Rodrigues, André Lacerda, Rui Taveira, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo, Nuno Dias, Tiago Matos e Mário Redondo ou José Carreras, sendo que os dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional e internacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Luís Figueiredo, Filipe Melo, Filipe Raposo, Cláudia Franco, Stacey Kent, Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Carminho, Gisela João, Cristina Branco, Rita Guerra, Rui Veloso, Rui Reininho, Sofia Escobar, Fernando Fernandes (FF), Paulo de Carvalho, David Fonseca, Luís Represas, João Gil, Vitorino, Janita Salomé, Manuela Azevedo, Dulce Pontes, Nuno Guerreiro, Ana Lains, André Sardet, Aurea, Boss AC, Alessandro Safina, Nancy Vieira, Paulo Flores, Gilberto Gil, Ivan Lins, e com os grupos Danças Ocultas, Xutos & Pontapés, Jáfumega, Ala dos Namorados, James, Quarteto do Rio e Capitão Fausto.

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